Princípios
O objetivo básico era estabelecer um equilíbrio entre as grandes potências vencedoras de Napoleão. Entre as suas decisões destacaram-se o princípio da legitimidade e a criação da Santa Aliança.
Também os Estados Unidos, com a Doutrina Monroe, e a Inglaterra, com o Princípio de Não-Intervenção, se opuseram ao Congresso de Viena.
Participantes
Rússia, a Áustria-Hungria e a Prússia, principais signatárias de Viena, mantinham monarquias absolutistas.
O congresso foi presidido pelo estadista austríaco Príncipe Klemens Wenzel Von Metternich (que também representava seu país), contando ainda com a presença do seu Ministro de Negócios Estrangeiros e do Barão Wessenberg como deputado.
Portugal é representado por três ministros plenipotenciários: D. Pedro de Sousa Holstein, Conde de Palmela, António de Saldanha da Gama (diplomata destacado na Rússia) e D. Joaquim Lobo da Silveira, diplomata destacado em Estocolmo.
A Prússia foi representada pelo príncipe Karl August Von Hardenberg, o seu Chanceler (dignitário responsavel pela guarda do selo real), e o diplomata e acadêmico Wilhelm Von Humboldt.
O Reino Unido foi inicialmente representado pelo seu secretário dos negócios estrangeiros, o Visconde de Castlereagh; após fevereiro de 1815 por Arthur Wellesley, Duque de Wellington; nas últimas semanas, após Wellington ter partido para dar combate a Napoleão, pelo Conde de Clancarty.
A Rússia foi defendida pelo seu Imperador Alexandre I, embora fosse nominalmente representada pelo seu Ministro de Negócios Estrangeiros.
A França estava representada pelo seu Ministro de Negócios Estrangeiros Charles-Maurice de Talleyrand-Périgord.
Inicialmente, os representantes das quatro potências vitoriosas esperavam excluir os franceses de participar nas negociações mais sérias, mas o Ministro Talleyrand conseguiu incluir-se nesses conselhos desde as primeiras semanas de negociações.
Consequências
Os ideais do Congresso de Viena se chocaram com o progresso do industrialismo capitalista, provocando as revoluções liberais e nacionalistas na Europa e na América Latina.
Também estes ventos revolucionários sopraram em Portugal, trazendo os germes do liberalismo (a extrema desregulamentação da compra e vendas de produtos).
O Congresso de Viena fruiu garantia à paz na Europa. Além das disposições políticas territoriais, estabeleceu-se:
De todos os sites que vi, este foi o que eu entendi melhor. <3
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